"Tudo era claro: céu, lábios, areias. O mar estava perto, fremente de espumas. Corpos ou ondas: iam, vinham, iam, dóceis, leves - só ritmo e brancura. Felizes, cantam; serenos, dormem; despertos, amam, exaltam o silêncio. O Mar estava perto. Puríssimo. Prateado." Eugénio de Andrade
(achei que "este poeminha" assentava bem nesta luz e neste silêncio)
Contemplar...sentir o irradiar da Luz da Criação... a Luz que PODE PENETRAR na profundeza "de ser" do ser, deste Elo que nos envolve feito Raio a brilhar e aquecer, e acolher, e a tocar, a nos trazer das profundezas das incertezas e nos traz à tona, à superfície tão extensa e viva a navegar...o caminho da Vertente Viva... Faz-nos crer, faz-nos sermos quase cumplices na beleza de querermos Suas mãos para andarmos nessas Águas...cada qual à seu tempo... cada qual, se no amor, pelo Amor em busca do mesmo Caminho, a mesma Verdade, a mesma Vida... as Mãos, os Braços, os Raios acolhedores do mesmo Pai...
2 comentários:
"Tudo era claro:
céu, lábios, areias.
O mar estava perto,
fremente de espumas.
Corpos ou ondas:
iam, vinham, iam,
dóceis, leves - só
ritmo e brancura.
Felizes, cantam;
serenos, dormem;
despertos, amam,
exaltam o silêncio.
O Mar estava perto.
Puríssimo. Prateado."
Eugénio de Andrade
(achei que "este poeminha" assentava bem nesta luz e neste silêncio)
Contemplar...sentir o irradiar da Luz da Criação... a Luz que PODE PENETRAR na profundeza "de ser" do ser, deste Elo que nos envolve feito Raio a brilhar e aquecer, e acolher, e a tocar, a nos trazer das profundezas das incertezas e nos traz à tona, à superfície tão extensa e viva a navegar...o caminho da Vertente Viva... Faz-nos crer, faz-nos sermos quase cumplices na beleza de querermos Suas mãos para andarmos nessas Águas...cada qual à seu tempo... cada qual, se no amor, pelo Amor em busca do mesmo Caminho, a mesma Verdade, a mesma Vida... as Mãos, os Braços, os Raios acolhedores do mesmo Pai...
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