"Lento, o poema vai ardendo e abrindo na fogueira. E ponho-me a cantá-lo, sonolento: Lume alentejano de lenha de azinho calor do calor... o sol da charneca, depois de ser tronco, depois de ser rama, depois de cortado, depois de secar à própria torreira, ainda a brilhar no céu da lareira" Torga 1965 (Monforte)
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"Lento, o poema
vai ardendo e abrindo
na fogueira.
E ponho-me a cantá-lo,
sonolento:
Lume alentejano
de lenha de azinho
calor do calor...
o sol da charneca,
depois de ser tronco,
depois de ser rama,
depois de cortado, depois de secar
à própria torreira,
ainda a brilhar
no céu da lareira"
Torga 1965 (Monforte)
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